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Raimundo Corrêa


RAIMUNDO da Mota de Azevedo CORREIA. — Para Manuel Bandeira, R. Correia “certamente é o maior artista do verso que já tivemos”. “O maior dos parnasianos,” — afirma Agrippino Grieco — “e um dos poucos que tiveram íntima sensibilidade, foi Raimundo Correia.” Exerceu cargos de magistratura, administração e diplomacia, e foi professor da Faculdade de Direito de Ouro Preto. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Ronald de Carvalho (Pequena Hist. Lit. Bras., pág. 295) declara que o poeta, “por suas tendências à meditação e seu entranhado amor aos problemas íntimos da consciência, ficou mais perto da anima rerum que os seus companheiros”. “Em sua arte poética existia algo de nobre e superior, dentro de uma emoção nunca transbordante, mas sempre vigiada pelo senso crítico.” (A. Lins e A. B. Hollanda, Rot. Lit., II, pág. 611.) (A bordo do vapor brasileiro San’ Luiz, barra de Mangunça, Município de Cururupu, Maranhão, 13 de Maio de 1859 — Paris, 13 de Setembro de 1911.)

BIBLIOGRAFIA: Primeiros Sonhos; Sinfonias; Versos e Versões; etc. ( † )


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