Francisco QUIRINO DOS SANTOS. — Desde cedo se dedicou à leitura de
poetas brasileiros e portugueses, e aos 12 anos estreou nas letras com
uma sátira. Depois de formar-se, em 1863, pela Faculdade de Direito
de S. Paulo, o poeta de “A Vida” tornou-se redator do Correio Paulistano,
promotor público em Santos. Fundou, em 1869, a Gazeta de Campinas,
órgão abolicionista e republicano. Membro correspondente da Sociedade
de Geografia de Lisboa e sócio de quase todas as instituições culturais
de S. Paulo. Foi ainda teatrólogo, crítico e romancista. Leopoldo Amaral
apontou-o como “grande poeta, elegante jornalista, habilíssimo advogado”,
um verdadeiro “meteoro vivo”, segundo a expressão de Francisco Glicério
(apud L. Correia Melo, Dic. Aut. Paulistas, pág. 558).
Era deputado provincial quando desencarnou. (Campinas, Est. de S. Paulo,
14 de Julho de 1841 — S. Paulo, Est. de S. Paulo, 6 de Maio de 1886.)
BIBLIOGRAFIA: Estrelas Errantes; A Nova Lonzã, romance; etc. ( † )