Barão Ludwig von Guldenstubbe. (1820-1873) Proeminente espírita
do século XIX, que escreveu vários livros influentes sobre os fenômenos
espíritas. Ele era um nobre escandinavo que parece ter possuído talentos
mediúnicos. Por haver passado algum tempo em Paris, ele é frequentemente
citado como “de Guldenstubbe”. Havia se interessado pelo magnetismo
animal por muitos anos e estava ansioso para encontrar provas da imortalidade
da alma. Quando ouviu falar do movimento espírita americano, em 1850,
ele imediatamente formou um círculo em sua própria casa em Paris, e
logo obteve fenômenos de pancadas, barulhos misteriosos, e movimentos
de mobiliário. Em agosto de 1856, começou a experimentar o fenômeno
da escrita direta, sem a intervenção de um médium. Ele colocou o papel
e o lápis em uma pequena caixa fechada, levando a chave consigo, após
13 dias abriu a caixa e encontrou alguns caracteres escritos no papel;
o experimento foi repetido com sucesso dez vezes no mesmo dia. Mais
tarde, com seu amigo, o conde d’Ourches e outros conhecidos, Guldenstubbe
visitou igrejas, cemitérios e galerias públicas e obtiveram escritos
em pedaços de papel deixados em túmulos ou nos pedestais das estátuas.
Esses escritos foram, em várias línguas, incluindo latim, grego, russo,
francês, alemão e Inglês, e afirmavam ser de figuras ilustres, como
Maria Stuart, São Paulo, Cícero, Melquisedeque, Platão e Juvenal. Algumas
destas comunicações foram reproduzidas em seu livro A realidade dos
Espíritos demonstrada pela escrita direta (1857). — Continue
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