DARIO, do Zenda, Dara, rei.
1. Dario, o Medo, chefe militar de Ciro II que chefiou a conquista da cidade de Babilônia, em 539 a.C.. No livro bíblico de Daniel 9.1., é chamado filho de Assuero (na LXX, é vertido por Xerxes), da descendência real dos medos. Isso sugere que Assuero ou Xerxes, seja um nome título oficial usado pelos reis medos e persas. Não confundir com Dario I ou Xerxes I. Não era Cambises, o filho de Ciro II. Foi nomeado co-regente por Ciro II e reinou em Babilônia. É chamado de “rei” no livro bíblico de Daniel. Nessa ocasião tinha 62 anos. Nomeou 120 governadores e subgovernadores (são chamados de “sátrapas” em sentido lato) no Distrito de Babilônia, sobre eles nomeou 3 altos funcionários, dos quais o profeta Daniel era um. (Daniel 5.30,31; 6.1-3; 9.1; 6.28) No Cilindro de Ciro, o personagem bíblico Dario, o Medo, (Dario, em aram. é weDhoryáwesh; em gr. Dareíos; em lat. Daríus) é chamado de Gobrias. (Wikipédia: † )
2. DARIO, PERSA ou DARIO HISTASPES — Dario I, cognominado o Grande, foi rei da Pérsia desde meados de 521 a.C. a 486 a.C.. Subiu ao trono com um golpe de estado que afastou o usurpador Esmérdis. Todavia, o historiador grego Heródoto explica que a ascensão de Dario ao trono se deu por meio de uma espécie de sortilégio entre os líderes do golpe: antes do amanhecer, cavalgariam, todos juntos, pela planície, em direção ao nascente, e se o cavalo de algum deles se empinasse e relinchasse no instante em que o sol despontasse no horizonte, isto seria um sinal divino indicando quem deveria ser o imperador. Empinou-se, e relinchou, para o sol nascente, o cavalo de Dario. Nos séculos VI e V a.C., os persas dominavam a Anatólia, a Síria, a Palestina, o Egito, a Armênia e a Mesopotâmia, além do próprio planalto do Irã. Dario I, senhor desse grande império, deu ênfase à defesa para consolidar suas fronteiras e para isso incrementou os efetivos de arqueiros. Criou também uma organização com divisões de dez mil homens, distribuídos em dez batalhões, cada um deles com dez companhias. Dividiu o Império Persa em províncias e nomeou administradores de sua confiança. No Império, as comunicações, o comércio e o deslocamento de tropas eram facilitados por grandes estradas. Com o exército assim organizado, lutou contra os citas, vasta nação nômade que se dispersava da foz do Danúbio e das regiões ao norte dos mares Negro e Cáspio até o planalto do Pamir; subjugou a Trácia e a Macedônia; e expandiu os limites do Império, em direção ao leste, até o rio Indo. Foi na época de Dario que o reinado Aquemênida alcançou seu apogeu, tanto em extensão territorial quanto em poder político. Dario, e seu filho e sucessor, Xerxes I sofreram, contudo, sucessivas derrotas ao tentarem dominar a Grécia. Em 492 a.C. foi enviada uma expedição, comandada pelo general Mardônio, para controlar uma rebelião nas cidades gregas da costa da Ásia Menor e, em seguida, conquistar a Grécia, mas apesar das vitórias na Ásia, o exército persa seria derrotado em território europeu, nas batalhas de Maratona e Plateia. (Wikipédia † )
3. Dario III (c. 380 a.C. — 330 a.C.) foi o último rei da dinastia Aquemênida da Pérsia, de 336 a.C. a 330 a.C.. Em setembro de 331 a.C., após rejeitar as propostas de paz de Dario, Alexandre, o Grande derrota-o definitivamente na Batalha de Gaugamela. Dario foge então para Ecbátana a fim de agrupar um novo exército, enquanto Alexandre conquista a Babilônia, Susa e a capital persa, Persépolis. Dario foi deposto pelo seu sátrapa Bessus e assassinado por ordem deste em julho de 330 a.C., a fim de tornar mais lenta a perseguição de Alexandre. Alexandre ofereceu a Dario um funeral magnífico na necrópole real de Pasárgada e se casou com a filha dele, Statira, em Opis em 324 a.C.. (Wikipédia † )